Dez trabalhadores permanecem internados após explosão em plataforma na Bacia de Campos
As vítimas foram levadas para hospitais em Campos e Macaé; 14 sofreram queimaduras e 18 inalaram fumaça, segundo o Sindipetro. Plataforma na Bacia de Campos ...

As vítimas foram levadas para hospitais em Campos e Macaé; 14 sofreram queimaduras e 18 inalaram fumaça, segundo o Sindipetro. Plataforma na Bacia de Campos dos Goytacazes pega fogo Dez trabalhadores seguem internados, um deles em estado grave com queimaduras, após a explosão registrada na manhã desta segunda-feira (21) em uma plataforma na Bacia de Campos, no Norte Fluminense. Ao todo, 32 pessoas foram atendidas, segundo o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF). As vítimas foram levadas para hospitais em Campos dos Goytacazes e Macaé. Ainda de acordo com o Sindipetro-NF, 14 trabalhadores sofreram queimaduras e 18 apresentaram sintomas relacionados à inalação de fumaça. Até a última atualização desta reportagem, o sindicato não havia informado as causas das internações dos dez pacientes. Segundo o coordenador do Sindipetro-NF, Sérgio Borges, os feridos foram desembarcados rapidamente para atendimento médico. Das 32 vítimas, 17 estão sendo atendidas em dois hospitais particulares de Campos dos Goytacazes, e outras 15 foram encaminhadas para unidades de saúde em Macaé, tanto da rede pública quanto privada. Entre os feridos está um trabalhador que caiu no mar durante a explosão. Ele foi resgatado, levado para terra firme e recebeu atendimento hospitalar. Segundo a Petrobras, o estado de saúde dele é estável e ele está consciente. Incêndio na Plataforma da Bacia de Campos Reprodução g1 A Petrobras informou que a plataforma PCH-1 não produz petróleo desde 2020. Ela funciona como ponto de apoio logístico para outras unidades e recebe petróleo de navios e plataformas da região. No momento da explosão, havia 176 pessoas a bordo. Os trabalhadores não essenciais foram retirados da unidade, e os que permaneceram estão em segurança, segundo a empresa. As causas do acidente ainda são desconhecidas. A Petrobras declarou que um grupo será formado para investigar o ocorrido. Para Sérgio Borges, o caso reforça a necessidade de revisão das condições de segurança. “É inaceitável que, em pleno 2025, ainda estejamos lidando com falhas que colocam em risco a vida dos trabalhadores. Vamos acompanhar de perto a apuração e cobrar providências”, disse o coordenador do Sindipetro-NF.