cover
Tocando Agora:

MPRJ entra com recurso para que padre investigado por estupro em Nova Friburgo retorne a presídio

Defesa do religioso Alexandre Paciolli conseguiu converter a prisão preventiva em domiciliar na última quinta-feira (11). Padre foi preso em Fortaleza, por su...

MPRJ entra com recurso para que padre investigado por estupro em Nova Friburgo retorne a presídio
MPRJ entra com recurso para que padre investigado por estupro em Nova Friburgo retorne a presídio (Foto: Reprodução)

Defesa do religioso Alexandre Paciolli conseguiu converter a prisão preventiva em domiciliar na última quinta-feira (11). Padre foi preso em Fortaleza, por suspeita de estupro, no dia 3 de abril Reprodução O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) entrou com um recurso para que o Padre Alexandre Paciolli, investigado por estupro de vulnerável e importunação sexual, retorne à penitenciária. Desde a última quinta-feira (11), a prisão preventiva foi convertida em domiciliar. De acordo com o documento, o padre não comprovou que está "extremamente debilitado por motivo de doença grave", como foi alegado pela defesa ao solicitar a conversão da prisão. O padre passou por uma cirurgia na coluna no dia 20 de março, dias antes de ser preso em Fortaleza, no Ceará, onde vive, em 3 de abril. Na ocasião da prisão, a diocese de Nova Friburgo O MPRJ alega ainda que não deram a oportunidade da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária informar a possibilidade de fornecer os cuidados pós-operatórios, que o padre alega precisar. O documento também alerta sobre a influência do padre e a ligação intensa com o Vaticano, além das viagens frequentes à Roma, o que pode prejudicar o andamento do processo, ainda segundo o MPRJ. A prisão domiciliar do padre foi concedida com algumas regras, entre elas o comparecimento mensal ao juízo de sua residência; proibição de se ausentar da comarca de sua residência sem a autorização da Justiça; apresentar, mensalmente, relatório médico detalhado e atualizado atestando o estado de saúde; além da proibição de manter contato com a vítima e testemunhas por qualquer meio de comunicação. O g1 procurou a defesa do padre Alexandre Paciolli, que disse que analisa o pedido do MPRJ para se manifestar em momento oportuno.